Quem sou eu

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Born To be Wild (Composição: Steppenwolf) Ligue sua moto/ Vá para a estrada em busca da aventura / Não Importa o que aconteça no caminho / Sim querida, faça acontecer / Pegue o mundo num abraço carinhoso / Dispare todas as suas armas ao mesmo tempo e exploda espaço afora / Eu gosto de fumaça e relampago / O estrondo do trovão correndo com o tempo e o sentimento que ele provoca em mim / Sim, querida, faça acontecer / Pegue o mundo num abraço carinhoso / Dispare todas as suas armas ao mesmo tempo e exploda espaço afora / Como um verdadeiro filho da natureza nós nascemos para ser selvagem / podemos escalar tão alto eu nunca quero morrer. Nascido para ser selvagem

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Coloque este selo no seu evento!!!


Encontro de motociclista são eventos para reunir amigos, irmãos, amantes da liberdade e do prazer de andar sobre duas rodas. Infelizmente algumas pessoas têm desvirtuado esses conceitos e importunado a todos nos eventos Brasil a fora.
A campanha “Zoeira To fora” tem o objetivo de se preservar a tradição dos encontros motociclisticos.
Não é interesse da campanha denegrir eventos, mas sim enaltecer aqueles que são feitos de e para motociclistas.
Existem centenas de encontros que são realizados todos os finais de semana por todo o Brasil, mas só uma pequena parcela tem como propósito reunir motociclistas para uma verdadeira integração, com muita festa e alegria, mas sem estouros de escapamento, acelerações, zerinhos, wheeling amador, respeitando tanto aqueles que são motociclistas como o público local que participa.
É garantia de segurança, de respeito e de tudo aquilo que verdadeiros motociclistas buscam em um encontro ou evento.

terça-feira, 11 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Comunidade Easy Rider

Entrei numa comunidade no Orkut e escrevi este texto num dos tópicos. Achei que ficou bom e resolvi coloca-lo aqui. Está comunidade é sobre o filme Easy Rider, conseiderado um dos dez melhores fimes dos anos 60. Em que retrada a contra cultura da época e o estilo de vida baseado em sexo, dogras e rock and roll. Mas acima de tudo, na LIBERDADE.

o Endereço da comunidade é:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=39851

e o endereço do tópico que participei:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=39851&tid=2567420852063675150&na=2&nst=100

"Caralho, realmente eu fiquei um pouco decepcionado com o final, pois foi súbito e me pareceu sem sentido. Mas lendo um pouco desse tópico não há com deixar de concordar com a Carla e com o Peter. A sua definição Carla é muito bacana e descreve mesmo o que acontece com todos nós. Sempre haverá cerceamento da liberdade, sempre seremos privados de vivermos livres e principalmente sem destino.

Também fiquei um tempo remoendo como o Peter o final, por vezes até pensei que deveria ter ficado com a imagem de estradas e as musicas que proliferam Internet a fora. Porem qual de nós motociclistas nunca sentimos na nossa pele, nos nossos ossos e no nosso coração a discriminação, simplesmente porque diferentemente dos outros não ficamos sonhando ou desejando levar uma vida que não nos pertence. Não fazemos isso! A gente vive, a gente se entrega aos nossos desejos e rompemos as barreiras do preconceito e da indiferença. Reescrevemos nossa vida após cada curva, descobrimos limites após cada montanha, encontramos novos amores a cada por do sol. Somos livres não apenas de conceitos pré-estabelecidos e ditos como regras, quebramos as regras!!!
Mas muito mais que isso, somos livres no espírito e por isso enxergamos a vida de um modo diferente. Acreditamos no cara que está ao nosso lado na estrada, acreditamos em algo que as pessoas comuns nunca irão entender, pois somo filhos da amizade, do amor. Somos irmãos não porque fomos apresentados assim, mas porque somos unidos pelo desejo de viver.

Acho que o filme tenta mostrar isso. E consegue! E o seu final nos mostra que a nossa liberdade agride, ofende, machuca, incomodam todos aqueles que estão presos aos seus preconceitos dentro de se mesmos.

Uma vez me pediram para explicar o porque da “necessidade” de ficar sentado horas em cima de uma moto numa estrada. Apenas consegui dizer a está pessoa:

A ESTRA É INFINITA E A AVENTURA ETERNA!!!

E ao dizer isso e ver sua total falta de reação perguntei a ela: Você é livre? Claro que eu já sabia a resposta..."

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

MINHAS VIAGENS

Um mapa das longas viagens que já fiz.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

PASSEIO EM SETE LAGOAS

Neste último domingo foi o meu primeiro passeio com a turma em 2010. E não podia ter sido melhor, foram 22 motos num verdadeiro bonde rumo a Sete Lagoas.

Hoje em dia temos muitos brothers de outros grupos andando com a gente. Neste por exemplo tinha pessoas dos Gladiadores e dos Bodes do asfalto.

Ponto de encontro, tudo pronto, vamo borá então? Hehehehe nada disso, nossa saudável desorganização se fez presente outra vez novamente.
Rubinho e Professor saíram antes do grupo e foram pelo caminho errado, pela estrada antiga passando por Matozinhos e Pedro Leopoldo. Enquanto o bonde seguiu pela BR 040. Eu particularmente não gosto de passar pelo anel rodoviário, devido ao alto numero de caminhões e o trânsito intenso ele é de fato muito perigoso. Mas vamo que vamo!

Estava muito bonito ver o bonde na estrada, uma fila imensa de motos.

Quase chegando em Sete Lagoa demos por falta de 3 motos, Marcelo, Libério e um dos que nos acompanhavam. A espera até que rendeu boas fotos, mas a demora dos 3 chegou a preocupar. Porém logo apareceram e ficamos sabendo que a moto do cara que nos acompanhava havia dado problema. Com tudo em ordem seguimos caminho.

Ao chegarmos em Sete Lagoas é lógico que as atenções se voltaram todas pra nós afinal o bonde era grande. E quando paramos as motos na orla da Lagoa Paulino o pedaço ficou com ares de encontro, motos dos dois lados da rua... ficou bacana.

Na hora de escolher o buteco, eis que ela se faz presente novamente: a saudável desordem da turma. Um pequeno grupo num e o resto no outro...rs

Um, dois, três chopinhos para refrescar e borá.

Neste momento uma parte da turma seguiu para Lagoa Santa para comer um frango assado e outro grupo retornou para BH, meu caso!
Neste grupo estávamos eu, Marcelo, Libério e Gonzaga. Rumamos para um restaurante perto da minha casa e lá almoçamos.

Por fim, o fim. Mais um dia gostoso de muito sol, motos, cerveja e conversa fiada.

Valeu!!!

Até a próxima.

Sobre Sete Lagoas:

É um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Grande pólo industrial, localizado a 70 quilômetros de Belo Horizonte, a cidade possui cerca de 225.000 habitantes,e se destaca pelo seu desenvolvimento.

HISTORIA
Quando da Febre do ouro, bandeirantes desbravavam o sertão. Por volta de 1667 chegam os primeiros europeus às terras da atual cidade, componentes da bandeira comandada por Fernão Dias, que se tornou o Governador das Esmeraldas. Dez anos depois, fernão já em idade avançada para a época, no auge de seus 60 anos, ainda queria descobrir esmeraldas para o Rei de Portugal. No trajeto de São Paulo até o Grão Mogol, instala-se nos arredores esperando encontrar alguma novidade de grande utilidade. Encontrou então, em um serrote das Sete Lagoas, um minério argentífero. Há indícios de que o serrote citado por alguns historiadores possa ser a Lapa do Chumbo, da Fazenda das Melancias e que foi pesquisada por vários mineralogistas da época, até mesmo pelo Dr. Teófilo Otoni, nome estreitamente ligado aos fatos que marcaram a vida desta comunidade nos primeiros lustros deste século.

Fernão Dias trouxe consigo dois filhos: Garcia Paes que era filho legítimo e José Dias, seu filho natural e criado por si. Este, já cansado de tentar colocar o pai de volta ao seu objetivo inicial, revoltou-se e chefiou uma rebelião. Com a conspiração descoberta, Fernão Dias fez a sentença de que o chefe da rebelião teria que pagar com sua própria vida por seu ato corajoso. José Dias então foi enforcado à vista dos seus companheiros de expedição, que também foram expulsos da bandeira que tentaram prejudicar. Sem lugar, estes expedicionários deixaram o acampamento e vieram acampar às margens do Ribeirão Matadouro, na planície Setelagoana. A várzea do joão Corrêa foi o ponto em que a cidade começou, atualmente conhecido como Bairro da Várzea, o início da grande cidade.

Em 1681, é terminada a bandeira de D. Rodrigo de Castelo Branco, que foi assassinado em Sabará. O local hoje chamado de "Fidalgo", faz parte do município de Pedro Leopoldo e é parte dos componentes desta expedição. Composta de sertanistas e nativos, toma rumo às Sete Lagoas, alojando-se no povoado que nascia. Tribos nômades e pacíficas percorriam a região e sua interação com os novos moradores ocorreu com êxito e naturalidade. As uniões com índias tornou-se comun e fruto dessa união surgia novas famílias que se proloferavam com grande rapidez e respeito.

Em 1700, João Leite da Silva Ortiz, um típico representante da raça do sertanista paulista, filho e Estevão Raposo Bocarro com D. Maria de Abreu Pedroso Leme, sobrinha de Fernão Dias e tataraneta de Brás Cubas, veio para Minas. Os paulistas no século XVIII eram caracterizados pela instabilidade. Não permaneciam em um lugar apenas, estavam sempre à procura de novas e melhores faisquerias, aventuravam-se na procura de novos sertões. Caso típico de Jõao Leite da Silva Ortiz. Em Janeiro de 1711, conquistou a Sesmaria do Cercado. Em 8 de Fevereiro do mesmo ano, conquistou a de Sete Lagoas. Porém João Leite ficou durante poucos anos na posse de sua sesmaria das Sete Lagoas; deixou suas duas conquistas e voltou a São Paulo para organizar sua expedição a Goiás. A Sesmaria de Sete Lagoas foi concedida a Antônio Pinto de Magalhães.

Em 1820 começa o povoamento, quando foi construída a capela de Santo Antônio das Sete Lagoas, existente até os dias atuais e rodeada pela nova, grande e próspera cidade.

O distrito de Sete Lagoas deve sua criação à Lei provincial n.° 211, de 7 de abril de 1841. Em 24 de novembro de 1867, a Lei provincial n.° 1.395 criou o município, com território desmembrado do de Santa Luzia do Rio das Velhas, posteriormente Santa Luzia, ou ainda deste e dos de Sabará e Curvelo. Verificou-se a instalação a 27 de novembro de 1871.

ECONOMIA
Em sua economia, o município conta com diversas empresas e indústrias, que estão concentradas na extração de calcário, mármore, ardósia, argila, areia e na produção de ferro-gusa. A cidade possui um total de 23 empresas siderúrgicas.

Sete Lagoas está despontando como um grande pólo comercial e industrial, aumentando gradativamente sua importância no crescimento do Estado de Minas Gerais.


CULTURA
Parques:
Parque da Cascata
- Além das Sete Lagoas que tornam a cidade um polo de atração turística, na Serra de Santa Helena, a quatro quilômetros do centro, está localizado o Parque da Cascata, numa área de 295 hectares de mata nativa, com reserva de fauna e flora, entremeada de trilhas românticas. Ali foi desenvolvido um amplo projeto turístico do qual constou a implantação de um lago com 450 metros de diâmetro cercado por uma praia artificial e por mata virgem. No interior da mata há uma trilha cimentada que dá acesso a uma cascata com mirante, para que todos possam apreciar sua beleza. Neste local está sendo preservado um santuário ecológico.

Parque Náutico da Boa Vista - Complexo poliesportivo, localizado na Lagoa da Boa Vista, no bairro do mesmo nome, que foi totalmente recuperada, recebendo nova figuração paisagística e ecológica. O Parque Náutico da Boa Vista ocupa uma área de 18 mil metros quadrados e é dotado de toda a infra-estrutura necessária para atender cerca de 8 mil pessoas.

Projeto do arquiteto Gregório Repsold, o parque oferece campos de futebol, pista de bicicross, duas pistas de skate em concreto, quadra poliesportiva, pista de patins, um minizoológico com 20 viveiros, restaurante, três play-ground, quadras de vôlei e peteca, cinco ancoradouros para pedalinhos e barcos e uma ampla praça de eventos com palco.Sua pista de corrida para pedestres e ciclistas,tem 1.630 metros.

Todos os equipamentos do Parque Náutico, que envolveram recursos da ordem de Cr$ 250 milhões em 1.991, contam com rampas de acesso para deficientes físicos. Para transformar o local em ponto de lazer e turismo, foi necessário retirar 13 mil caminhõesde terra da lagoa que estava assoreada e tinha as margens tomadas pelo mato. O Parque Náutico da Boa Vista passou a ser palco de importantes eventos artísticos e esportivos do calendário de Sete Lagoas.


Museus:
Museu Ferroviário
- O museu ferroviário preserva em seu interior várias ferramentas e objetos de época. Na área externa encontram-se em exposição, um antigo vagão de passageiros da extinta RFFSA e duas pequenas locomotivas.

Museu Histórico Municipal - "Ai está a centenária casa. Denominada Fazenda Velha situada à Praça de Santo Antônio, foi construída depois que a Capela de Santo Antônio foi elevada a Matriz. A sua construção foi posterior a 1.841 quando Sete Lagoas ainda era um arraial. Sua destinação para museu histórico é providência mui digna de apreço. Por certo constituirá mais um ponto de atração turística nessa próspera e hospitaleira cidade sertaneja". Dentro dessa destinação histórica, o Museu serve como uma importante fonte de pesquisa para quem quer conhecer a história de Sete Lagoas, possuindo um acervo de informações, muitas vezes, não encontrado em outro lugar algum da cidade.


PONTOS TURISTICOS
Gruta Rei do Mato - A Gruta Rei do Mato fica a 62 quilômetros de Belo Horizonte (MG), pela BR-040, junto ao trevo de acesso a Sete Lagoas, com um desnível de 30 metros, tem 235 metros de extensão e possui tres salões cujas pinturas rupestres, datam de seis mil anos e mostram predominância de figuras monocrômicas e de temática zoofórmica. Suas formações de estalagmite, que são cilíndricas com o diâmetro de aproximadamente 12 pés de altura, segundo os geólogos, são raras no mundo.

Nenhuma gruta brasileira tem em seu interior formações como essas. Diversos órgãos governamentais, ligados ao meio ambiente, participaram do projeto de preservação e aproveitamento turístico da Gruta. Projeto este que demorou mais de dois anos em sua execução. Foi um processo de urbanização e não, simplesmente um processo de acesso e iluminação. Os técnicos e cientistas que fizeram parte do projeto previram o que há de mais moderno em urbanização de grutas.

Na Grutinha, além de pinturas rupestres, feitas com sangue e gordura vegetal, foram encontradas soterradas, ferramentas indígenas petrificadas, em perfeito estado. Nela encontra-se, ainda, uma réplica, em resina, do Xenorhinothericen Bahiense - a macraoquemia - animal herbívoro que habitou Minas, Bahia e sul de São Paulo, há cerca de seis mil anos. O nome do local, se deve ao fato de ter sido ela habitada por um homem solitário, louro, forte e cabeludo, de identidade ignorada, possivelmente fugitivo da Revolução de 30, que foi chamado de "Rei do Mato".

Lagoa Paulino - A Lagoa Paulino, localizada no centro de Sete Lagoas, faz parte do complexo turístico da cidade juntamente com outras seis: Boa Vista, José Félix, Cercadinho, Matadouro, Catarina e da Chácara, tornando Sete Lagoas conhecida como a "Terra das Lagoas Encantadas".

Ao redor desta linda lagoa as pessoas fazem caminhada e se encontram, pois é rodeada de bares e lugares para diversão. Na Alameda Prefeito Euro Andrade, próximo à lagoa, é realizada uma feira de artesanato e comidas típicas. Ela acontece todas as sextas e sábados à noite.

Casarão - Centro Cultural Nhô Quim Drumond - O Centro de Preservação do Folclore, instalado no Casarão, uma construção do século XVIII, veio permitir que a cultura setelagoana seja preservada e é também um espaço destinado às manifestações sócio-culturais e à feira permanente de amostras. Ali,nos fundos, foi construído um anfiteatro com capacidade aproximada para 1.500 pessoas. Aqui se encontram registros do exuberante congado setelagoano, com suas mais de vinte guardas. Dentre essas, guardas fundadas há mais de 100 anos, e uma outra que tem como chefe atual o descendente direto de Chico Rei. Neste Casarão, do século XVIII, as tradições da música, dança e religiosidade mineira são mostradas com autenticidade e beleza.

Cat JK - Situado no centro da cidade, ao lado da Lagoa Paulino e circundado por um espelho d’água, sua construção lembra um pássaro alçando vôo. Tem, defronte, uma estátua de Juscelino cedida à Prefeitura pelo ex-prefeito Sérgio Emílio. O CAT JK - Centro de Apoio ao Turista Presidente Juscelino Kubitschek, inaugurado em 12 de setembro de 1990, serve como ponto de orientação ao turista. Nele funciona uma feira permanente de amostra dos produtos artesanais e industriais do município. Também são expostas obras de artistas setelagoanos. É um espaço aberto eventos cívicos, culturais e esportivos. Assim, entidades públicas, educativas, empresariais de classe e clubes de serviço, têm um espaço para apresentações, solenidades e reuniões.


As duas rotas: ida e volta pela BR 040 e a volta por Lagoa Santa.

Belo Horizonte-MG, ponto de encontro - Cidade Nova.

Belo Horizonte-MG, ponto de encontro - Cidade Nova.

Belo Horizonte-MG, ponto de encontro - Cidade Nova.

A caminho de Sete Lagoas, o bonde na estrada.

A caminho de Sete Lagoas, o bonde na estrada.

A caminho de Sete Lagoas, o bonde na estrada.

Sete Lagoas-MG, e aí Libério quase um galã...

Sete Lagoas-MG

Sete Lagoas-MG

Sete Lagoas-MG

Sete Lagoas-MG

Sete Lagoas-MG, estacionamento do restaurante.

Sete Lagoas-MG, estacionamento do restaurante.

Sete Lagoas-MG, estacionamento do restaurante.



Sete Lagoas-MG, estacionamento do restaurante.

Sete Lagoas-MG, estacionamento do restaurante.


Sete Lagoas-MG, estacionamento do restaurante.

Sete Lagoas-MG, Tartarugas e Gladiadores.

Sete Lagoas-MG

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

PASSEIO EM OURO PRETO

Novamente depois de muita chuva aqui em Minas e após um revéillon de muito sol no Rio de Janeiro com toda exuberância de Copacabana, finalmente um passeio de moto. O primeiro em 2010. E para brindar o inicio de aventuras do ano novo nada melhor que Ouro Preto.

Serjão de férias, convite feito, convite aceito... lógico, né!

Sendo assim numa desprentenciosa sexta-feira logo após o almoço pegamos a estrada ruma a cidade patrimônio da humanidade.

Ao chegarmos lá demos um pequeno rolé pela cidade para que o Serjão visse um pouco da cidade, mas devido ao calor o que queriamos mesmo era um chopinho bem gelado (quer dizer, eu, pois o Serjão é de uma fidelidade a Coca-cola...).

E assim foi nossa tarde na cidade histórica mais famosa de Minas Gerais.

Um pouco sobre Ouro Preto, primeira capital de Minas Gerais.

ALÉM DA HISTÓRIA
Os médiuns dificilmente conseguem visitar Ouro Preto. Talvez sintam a forte carga de energia humana que paira sobre suas igrejas e casas. Não é preciso ser mais sensível para perceber que não se entra sozinho nesta cidade mineira. Há sempre algo, um vulto que acompanha e sussurra palavras contundentes de amor ou de ódio. Ouro Preto é uma fascinante maquete do que a humanidade produziu de melhor e pior. Aqui a história pesa em nossos ombros. Uma fabulosa e linda cidade setecentista encravada num vale profundo das montanhas mineiras. Anacrônica, espantosa, fascinante... Ouro Preto ressurge como uma visão, uma miragem em meio à densa névoa matutina. A sensação para os visitantes de primeira viagem é empolgante. De repente parece que a viagem no tempo é uma realidade. Uma romaria de vivos se mistura a uma romaria de mortos. Figuras históricas e/ou anônimas se confundem aos contemporâneos. Esbarram e semeiam falácias. Ouro Preto está acima do bem e do mal. Quem não pensa assim não aproveita bem a cidade. é extremamente humana, por isso mesmo corajosa e cruel. A crueldade está escrita nas paredes entumecidas pela queima de óleo de baleia das antigas minas de ouro. Os escravos eram forçados a entrar em pequenas aberturas e lá ficavam praticamente o dia inteiro, respirando a fumaça das tochas, o suor exausto e o sufocante exalar de urina e fezes. Já a coragem repousa resplandecente no Panteão da Liberdade, onde descansam os restos daqueles que um dia sonharam a independência de Minas Gerais e também, e por que não, do Brasil. Em Ouro Preto não há lugar para maniqueísmos. Devemos apenas nos remeter a uma época sem leis; uma sopa caótica de interesses que tomou forma e deu origem à primeira sociedade com características modernas do Brasil. Se nosso país nasceu em algum ponto do litoral, sua concepção como nação se deu em Minas. E sua mãe foi Vila Rica e seu alimento o ouro. Por seu valor, Ouro Preto foi decretada Cidade Monumento Nacional em 1933. Os olhares e o reconhecimento do mundo viriam em 1980, quando a Unesco a declarou Patrimônio Cultural da Humanidade. Seu legado é maior que as fronteiras, sua essência é a própria essência do homem.

SEMENTES NEGRAS
Não se sabe ao certo quem descobriu a primeira pedrinha de ouro. Corria algum dia entre 1693 e 1698. Provavelmente a expedição era comandada por Duarte Lopes. Naqueles idos bandeirantes serpenteavam as montanhas de Minas em busca da lendária Serra de Sabarabuçu, relatada pelos índios. Eram homens rudes, pois as adversidades assim exigiam, mas não perdiam a sensibilidade para reconhecer o fausto. Tanto é assim que nosso anônimo descobridor decerto ficou curioso com as pedrinhas escuras encontradas, enquanto escarafunchava o rio Tripuí (água veloz, em tupi). Ouro negro, eclipse de um sol de mais puro quilate, encoberto por uma camada fina de óxido de ferro. A amostra chegou ao Rio de Janeiro, aos olhos do governador, que já havia recebido outras anteriores das minas de Itaverava. Constatado seu valor deu-se início à corrida. A fábula povoou a imaginação de aventureiros, que se introduziram nas matas num sobe e desce em busca de uma referência para a glória, um pico chamado Ita-corumi (pedra-menino), hoje Itacolomi. Aos seus pés estavam as tão sonhadas minas. Bandeira de Antônio Dias em 1698: a primeira a chegar. A fundação de um primitivo arraial se deu no morro de São João, onde também foi celebrada a primeira missa pelo padre João de Faria Fialho. Um grupo relativamente pequeno, que depois se multiplicaria aos milhares. Trinta anos depois a cidade contaria perto de 40 mil pessoas, a maior aglomeração de toda a América Latina. Quarenta mil interesses diferentes... E o ouro, apesar de muito, não era suficiente para alimentar a ambição. Começam os confrontos. Entre 1707 e 1709 ocorreu o primeiro grande conflito, envolvendo essencialmente paulistas e portugueses: a Guerra dos Emboabas. Ambos defendiam terem direitos legítimos sobre o eldorado, reivindicavam a concessão de terras e minas. Ainda em 1709 seria criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, tendo Mariana como capital. Dois anos mais tarde os núcleos de Ouro Preto, Antônio Dias, Ouro Podre e Padre Faria foram elevados à categoria de vila. Nascia a Vila Rica de Albuquerque. Enquanto no litoral a sociedade colonial permanecia engessada em sua estrutura fechada, em Minas nascia um caos social que se movimentava efervescentemente. Ambição era a locomotiva, o ouro o combustível. Ascensão social, embora difícil, era possível: bastava uma bateada feliz e muita astúcia. Mercadores, artesãos, engenheiros, advogados, clero, nobres, médicos, poetas, serviçais... O ecletismo se firmava, gerando uma nova consciência, um espírito libertino, capaz de caminhar com os próprios pés. Não foi uma tarefa fácil. Que o digam Felipe dos Santos e os Inconfidentes (ler "Sonho de Liberdade"). Minas crescia e em 1720 tornou-se uma capitania autônoma, sendo a capital transferida para Vila Rica. Encontrava-se ouro como em nenhum outro lugar, fazendo as lendas do Rei Salomão parecerem ingênuos contos infantis. A festa para celebrar o translado do Santíssimo Sacramento (1733), da igreja do Rosário para a matriz do Pilar, marcou esta época. Cronistas relatam a pompa das vestimentas e artefatos, repletos de ouro e pedras preciosas. O fausto durou até 1750. A partir daí o metal amarelo começou a escassear. A Coroa intensifica a fiscalização, combatendo o contrabando (muito grande), e força os mineradores a garantirem as cotas estabelecidas de impostos. A opressão culminou com a Inconfidência Mineira, movimento rechaçado duramente por Portugal. Minas e o Brasil não seriam mais os mesmos. Vila Rica virou Imperial Cidade de Ouro Preto em 1823 e permaneceu como capital da Província de Minas Gerais até 1897, ano da inauguração de Belo Horizonte. Os anos setecentos se foram, mas legaram um futuro que hoje nos presenteia com uma das histórias mais interessantes da saga humana.

O PREÇO DA LIBERDADE
Apure os ouvidos ao andar pelas ruas de Ouro Preto. Sem muito esforço e alguma imaginação é possível ouvir os sussurros conspiratórios, os ideais subversivos, as intrigas palacianas... Os paralelepípedos cobrem um chão sagrado, abençoado pela história. E onde há história há interesses dicotômicos, que se chocaram violentamente pelas ruas de Vila Rica. Felipe dos Santos e Pascoal Guimarães foram os primeiros a enfrentarem a autoridade da Coroa. Eram mineradores e se revoltaram contra a instalação das Casas de Fundição e a cobrança de 20% de todo ouro recolhido (chamado Quinto). Detinham certa influência e mobilizaram militares, mineradores, clero e parte do povo. A Sedição de Vila Rica, como ficou conhecida a revolta, foi duramente reprimida. Pascoal foi condenado e teve sua propriedade incendiada. A pena de Felipe dos Santos foi mais severa: enforcamento. Outros estudiosos alegam que seu corpo foi amarrado a cavalos e arrastado pelas ruas, para depois ser esquartejado. O horror gerou um nó na garganta que mais tarde ganharia a força de um grito de liberdade. A Coroa não soube dosar a medida de sua autoridade. é certo que não podiam ser complacentes, uma vez que deveriam perpetuar o controle de Portugal sobre a colônia rica e distante milhares de quilômetros. Exerciam um controle sobre homens rudes, talhados pelas crueldades recíprocas, ambições desmedidas e aspereza de um lugar belo mas hostil. Também havia aqueles que não queriam pagar imposto algum e se aproveitavam da situação para conquistar a simpatia da sociedade. Vila Rica não teve infância. Cresceu rápido demais. A Coroa sabia disso: parecia prever a efemeridade de seu poder. Era preciso ganhar o máximo em menos tempo possível. O ouro vazava por todas as frestas. O contrabando faz deduzir, com certeza quase absoluta, que muito mais ouro foi retirado do que consta nos registros oficiais. Muitos esconderam na fé o resultado do ardil. Igrejas com altares suntuosos, santos do pau-oco; tudo era permitido aos que escondiam seus ganhos. Não demorou para que as minas demonstrassem exaustão. Na contramão do fato, a nobreza portuguesa aumentou os impostos, garantindo os lucros dos tempos de opulência. Contestavam o declínio alegando o aumento constante no número de mineradores e dos recursos cada vez maiores empregados na atividade. Não convenceram. Cresceu o sentimento de insatisfação. Por volta de 1783 a produção já tinha caído consideravelmente e continuava a cair. O Iluminismo e outros pensamentos europeus ecoaram na mente dos formadores de opinião. Poetas, juristas, militares, padres e até setores do poder constituído se envolveram num movimento libertário. Queriam Minas livre de Portugal, queriam uma universidade, queriam indústrias... A gota d'água era a Derrama, a cobrança acumulada de todos os impostos atrasados, sem levar em conta o esgotamento das minas. O ápice se deu em 1789, entretanto não chegou a eclodir como o planejado. Houve traições e a denúncia de Joaquim Silvério dos Reis. Pessoas importantes recuaram e negaram envolvimento. Poucos foram condenados e entraram para a história como "inconfidentes", um nome depreciativo. O processo-crime, denominado "Autos da Devassa", foi aberto. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi o único a declarar abertamente participação. Permaneceu preso por três anos, assim como os outros inconfidentes. Também foi o único condenado à morte, sendo enforcado em 1792 e seu corpo esquartejado e espalhado pelos caminhos de Minas. Os demais foram exilados na África. O poeta Cláudio Manuel da Costa foi encontrado morto na prisão. Declararam que fora suicídio(?). A cabeça de Tiradentes foi exposta em plena Vila Rica. Sumiu misteriosamente e nunca foi encontrada. Seu paradeiro suscita muitas versões, mais um pitada de sabor nas histórias de Ouro Preto. No local onde estivera o poste (atual praça Tiradentes) se encontra hoje um monumento ao Mártir. A estátua em bronze de Tiradentes está de costas para o palácio do governador. Desdenha da opressão do poder. O movimento não foi em vão: o Brasil se tornaria livre três décadas depois. Inconfidente deixou de ser xingamento; virou sinônimo de liberdade.

RICA NATUREZA
Ouro Preto não é feita só de histórias douradas. A natureza foi bem generosa e também exigiu sua cota de sacrifício. O ouro, neste aspecto, tem apenas o papel de recheio numa paisagem que revela muito mais riquezas. Belos vales, esplendorosos mirantes, infinitas nascentes. Um paraíso perdido em meio às lendas. A conquista deste paraíso foi uma empreitada arriscada e difícil. Adentraram pelos rios os primeiros bandeirantes. Homens muitas vezes em farrapos, em meio a um ambiente idílico. Densas florestas, montanhas que descem e tão logo sobem vertiginosamente. Muitas pessoas visitam Ouro Preto e se encantam com a arquitetura e as lendas. Entretanto, para conhecer o sacrifício do descobrimento, é preciso ir além. Um passeio pelos arredores de Ouro Preto proporciona isso. Cachoeiras - que com certeza aliviaram o cansaço de personagens históricos - se espalham por toda a parte. Mirantes nos dão uma visão ampla da aspereza do desafio. Como puderam aqueles homens toscos saber onde estava exatamente o ouro? Muitas minas são pequenos buracos em fendas completamente ignoradas pelos incautos. é certo que o ouro foi achado primeiro no leito dos rios. O rio das Velhas, um dos mais importantes de Minas - tanto do ponto de vista geográfico quanto histórico - nasce em Ouro Preto. No formoso vale do Tripuí foram encontradas as primeiras amostras do eldorado. Rios, com suas pontes seculares, serpenteiam por todo canto. Doze distritos compõem o município de Ouro Preto. Muitos foram coadjuvantes e em alguns momentos se tornaram protagonistas da saga dourada. Guardam segredos saborosos e grande parte das belezas naturais da região. Possibilitam entender com era a antiga Vila Rica e vislumbrar o caminho seguido pelos desbravadores. Encontrar cachoeiras, devassar os profundos vales, escalar o cume de montanhas como o Itacolomi (ponto de referência dos viajantes antigos)... Tudo isso é mais que um deleite; é um exercício de história, uma sala de aula a céu aberto. Belezas naturais ou construídas pelas mãos do homem, como as represas de Santa Rita e do Custódio. Se as ruas escondem segredos, também o fazem os leitos dos rios, pois foram lá que começaram os rumores, onde a lenda virou realidade.

ESPLENDOR
O maior conjunto barroco do mundo. Uma cidade setecentista em pleno séc. XXI. Anacronismos à parte, a antiga Vila Rica foi palco da vaidade, da soberba, da competição e da genialidade humana. Sentimentos muito atuais hoje, mas que naquela época eram traduzidos com estilo, com orgulho. A arte era resultado de anos, da paciência e da entrega absoluta. De nada adianta todo o ouro do mundo se não é possível ostentá-lo. Não foi diferente na Vila Rica. A fé foi uma das válvulas de escape para o poder acumulado por setores da emergente sociedade mineira do séc. XVIII. Poderosas e seculares ordens religiosas retratavam a segmentação da população. A ordem dos poderosos, dos negros, dos pardos... Cada qual tinha por finalidade construir a mais bela igreja, demonstrar sua força e influência. Deu-se início a um tipo de competição não declarada, cujo combustível era o metal amarelo, que se esparramou por altares, imagens e demais instrumentos litúrgicos. Minas vivia uma espécie de Renascimento, onde figuravam mecenas, desabrochavam as artes e nasciam gênios. No vaivém dos telhados, na espremida confusão do casario geminado. Os palácios, as pontes e os chafarizes... O barroco europeu aqui chegou e se adaptou. A geografia conferiu singularidade ao barroco mineiro. A montanha transforma o espírito, ensimesma a criatividade. Olhando tudo o que foi construído dá para imaginar o barulho incessante das ferramentas, igrejas se elevando ao céu, quilômetros de túneis ocultando conchavos; é isso que fascina em Ouro Preto. São muitas e deliciosas histórias. Mestres como Ataíde, Xavier de Brito, Servas e outros tantos circulando pelas ruas, quando não estavam enfurnados em templos, na labuta da arte. O mais conhecido foi Antônio Francisco Lisboa, eternizado como Aleijadinho, gênio pardo e acometido de terrível doença deformadora. Aleijadinho sintetiza a falência do conceito bem e mal. Foi o feio que produziu o belo, o monstro que produziu anjos... Ouro Preto é assim: fé interessada, inconfidentes heróis. Quem visita a cidade deve perceber que ela brinca com referenciais infantis, abusa e funde contrários. Na efervescência cultural do séc. XVIII também têm espaço os poetas, a música e sempre ela, a política. O amor proibido entre Tomás Antônio Gonzaga e sua eterna Marília. Ele, nobre e inconfidente; ela, outrora próxima e agora proibida. Ambos apaixonados. É atribuída a ele a publicação anônima "Cartas Chilenas", onde ocultamente denunciava os desmandos do ex-governador Cunha Menezes, chamado "Fanfarrão Minésio". O mitológico Chico Rei, monarca na áfrica, escravo em Minas. Trabalhou nas minas, comprou sua liberdade e a de seus súditos. Mandou construir seu templo e morreu respeitado. Na Vila Rica o único valor era o ouro, não importava a que pertencesse. Em Ouro Preto as paredes falam, cantam seus versos, sufocam a dor. Revelam mais que sua aparente arquitetura.

TEATRO MUNICIPAL
Considerado o teatro mais antigo da América do Sul, a Casa da Ópera de Vila Rica, sua antiga denominação, foi construída pelo coronel João de Souza Lisboa, dentro da tradição arquitetônica luso-brasileira. Sua localização, no Largo do Carmo, não lhe dá nenhum destaque entre o casario vizinho.Edifício de fachada singela, lembra a austeridade da arquitetura civil da época. Apresenta empena frontal, de vaga inspiração neoclássica, em contraste com aberturas em arco abatido, de tradição barroca, e elementos medievalizantes, óculo quadrilobado e arcaturas acompanhando a cornija da empena. Provavelmente essa aparência de gosto eclético foi adquirida durante a remodelação interna, ocorrida em 1882.Seu interior, também acanhado, segundo as palavras do viajante francês Saint-Hilaire, constituía-se de quatro ordens de camarotes, encerrados por balaustradas de madeira recortada. A sala de espetáculos, originalmente, era iluminada por velas entre os camarotes.Ao longo de sua história, sofreu inúmeras reformas, sendo a mais significativa em 1882, quando a estrutura das quatro ordens de camarotes doi também alterada, adquirindo a forma de ferradura e recebendo piso em declive. Todas essas modificações visaram adaptá-lo ás exigências de conforto do século XIX.

BELEZA NOS ARREDORES

Lavras Novas
O distrito é cercado por esplêndidas paisagens de montanha. Foi descoberto há poucos anos pelos turistas jovens, que procuram o local em busca do clima, do isolamento e da aventura. Distância: 13 quilômetros.

Cachoeira do Campo
Em muitos momentos este distrito deixou de ser coadjuvante para se tornar protagonista na história de Minas. Nele morava o governador de Minas; estava o quartel onde trabalhava Tiradentes. A matriz de N. Sra. de Nazaré é considerada por muitos o mais notável exemplar da primeira fase do barroco. Seu interior é uma profusão de estilos indescritível. Cachoeira não pode passar despercebida numa viagem a Ouro Preto. Distância: 18 quilômetros.

Amarantina
Tem como principal atração o Museu das Reduções. Vale a pena visitá-lo, principalmente as crianças. Os adultos também se encantam diante de réplicas em miniatura perfeitas, confeccionadas com o mesmo material das construções originais. As reduções representam quatrocentos anos de arquitetura brasileira. Destacam-se ainda a matriz de São Gonçalo e a Casa de Pedra (séc. XVIII), além da tradicional Festa das Cavalhadas, realizada em setembro. Distância: 25 quilômetros de Ouro Preto.

São Bartolomeu
Uma pequeníssima jóia barroca setecentista. Assim pode ser definido este distrito. A matriz de São Bartolomeu, a igreja de N. Sra. das Mercês e o casario do centro despertam o interesse do turista. é cortado pelo rio das Velhas e possui charmosas cachoeiras, como a de São Bartolomeu e as do Macaco Doido. Tem destaque a produção de doces caseiros e a festa do padroeiro, realizada em agosto, que revive histórias do ciclo do ouro. Distância: 15 quilômetros.

Casa Branca (Glaura)
É um dos mais antigos distritos, tendo sido ponto de passagem dos bandeirantes. Foi um dos palcos da Guerra dos Emboabas. A matriz de Santo Antônio das Garças Brancas se impõe na paisagem do pequeno distrito. Belas imagens estão sendo estudadas e restauradas, revelando sua importância histórica. A produção de doces e frutas é tradicional. Distância: 26 quilômetros.

Santo Antônio do Salto
É o distrito mais novo e está a 35 quilômetros. A beleza da paisagem impressiona: um extenso e profundo vale leva à pequena comunidade. Lá embaixo passa um formoso rio, que se encontra com inúmeros cursos d'água, formando várias corredeiras e pequenas quedas. Lá em cima é possível ver a grande Cachoeira do Rapel, com mais de 200 metros de queda. Na parte alta desta cachoeira está o distrito de Lavras Novas. Local com pouca infra-estrutura, mas com grande potencial turístico. Ideal para passeios ecológicos.

Santo Antônio do Leite
Tranquilidade é o ponto forte do distrito, local ideal para um merecido descanso em meio à paisagem. Lá nasceu Honório Esteves, um dos maiores nomes da pintura mineira oitocentista. O teto da igreja de Santo Antônio ainda guarda resquícios de uma pintura sua. Distância: 25 quilômetros.

Rodrigo Silva
Lá está a única mina de Topázio Imperial do mundo. Cercado de colinas e isolado em seu sossego, o distrito revela quedas d'águas em seu entorno. No Alto de Santa Quitéria são avistados os picos do Itacolomi e de Itabirito. Distância: 18 quilômetros.

Chapada (Sub-distrito)
Sub-distrito de Ouro Preto. Destacam-se a capela de Santana e a cachoeira do Castelinho. Distância: 11 quilômetros.

Miguel Burnier
Também conhecido por São Julião. O lugar já foi um importante centro ferroviário e o um dos berços da siderurgia brasileira. A época de pompa se foi e hoje restam apenas algumas centenas de moradores. Fica ao lado da serra de Ouro Branco, o que garante uma bela paisagem. Excelentes pescarias são proporcionadas na grande represa, no sopé da imponente montanha. Distância: 40 quilômetros.

Santa Rita
É a capital da pedra-sabão, material que foi uma das bases privilegiadas para a "explosão criativa" do barroco mineiro. Sua produção atende ao mercado nacional e internacional. Distância: 30 quilômetros.

Antônio Pereira
Foi um dos primeiros núcleos mineradores de Minas Gerais. Destacam-se as ruínas da igreja de N. Sra. da Conceição, incendiada e em cujo interior existe hoje um curioso cemitério. Sua imponente fachada, em blocos de pedra, chama a atenção dos turistas. Outro passeio interessante é a gruta da Lapa, que possui em seu interior uma pequena capela. Distância: 16 quilômetros de Ouro Preto e nove de Mariana.

Engenheiro Correia
Distrito a 30 quilômetros de Ouro Preto. Concentra suas atividades econômicas na agricultura. As festas tradicionais, como acontece nos outros distritos, chamam a atenção.


Belo Horizonte-Ouro Preto-Belo Horizonte, 220 km.


Ouro Preto-MG, vista panorâmica.

Ouro Preto-MG, Museu da Inconfidência e Igreja do Pilar.

Ouro Preto-MG, Praça Tiradentes.

Ouro Preto-MG.
Ouro Preto-MG
Ouro Preto-MG

Ouro Preto-MG, Chafariz de Marília.

Ouro Preto-MG, Teatro Municipal.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

PASSEIO EM CONGONHAS

Caramba após duas semanas sem andar de moto eu já estava em surto total... que saudades da estrada, do cheiro do mato e até mesmo do tráfego louco das nossas rodovias.

E ao ver o sol, o céu azul não deu outra... peguei a menina e segui a direção que o vento me deu. Estava tão inspirado que até brinquei de poeta e na minha fissura disse:

A ESTRADA É INFINITA
E A
AVENTURA ETERNA

Que lindo isso, não??? (Se não gostou compre uma moto e tente me seguir pelas estradas, mas te digo uma coisa: não se compra um coração livre, não se compra um espírito livre. Não tenho culpa se te decepcionei... talvez você não tenha nascido para isso!).

Segui pela BR 356 em direção a BR 040 – saída para o RJ, aiai que vontade que deu. Para onde iria? Ouro Preto, fui quando retornei do nordeste. Itabirito, muito perto. Macacos, putz ainda mais perto. Aí me aparece uma placa: CONGONHAS 60 km.
Cara moro em BH e nunca tinha ido em Congonhas... é pra lá que eu vou.

BR040 com pouco tráfego e o tempo perfeito para andar de moto. A loucura era tanta que estava vestido apenas de camiseta. Bom quem conhece sabe o senti durante todo tempo na estrada, mas quer saber: foi bom pra caralho!!! Foda-se para as pedras e areia jogados pelos ônibus e caminhões.

Em Congonhas foi impossível não ficar impressionado com a magia das esculturas criadas por Mestre Alejadinho. Somos sim o berço da cultura e das artes no Brasil. A expressão dos olhares das esculturas, o sentimento que elas passam e a história (bíblica e delas próprias) fascina.

Sobre Congonhas podemos dizer:

A região é atravessada pelo rio Paraopeba e seu afluente o rio Maranhão (em cujas margens se fundou o arraial primitivo), que recebe as águas dos riachos Santo Antônio, Goiabeiras e Soledade. O solo é rico em minério de ferro de alto teor.

Situada a 70 km de Belo Horizonte, Congonhas possui um expressivo conjunto de riqueza barroca do maior artista do gênero no Brasil: Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido pelo apelido Aleijadinho. No adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Aleijadinho esculpiu em pedra-sabão as famosas imagens de 12 profetas em tamanho real que são visitadas anualmente por milhares de turistas do Brasil e de todo o mundo.

Além disto, as 6 capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica representam a Via Sacra com belíssimas imagens esculpidas em cedro também por este grande artista barroco. Em 1985 todo este conjunto foi tombado pela UNESCO e transformado em Patrimônio Cultural da Humanidade.

Os principais atrativos de Congonhas são: Basílica Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Romaria, Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Igreja do Rosário, Museu da Imagem e Memória e o Parque da Cachoeira.

Antes de ser a "cidade dos profetas", Congonhas foi e ainda é um grande centro de peregrinação, todo ano o município reúne milhares de fiéis em busca de cura das suas aflições, são aproximadamente 5.000.000 de peregrinos que visitam Congonhas entre 7 a 14 de setembro, período em que é comemorado no município o Jubileu do Bom Jesus de Matozinhos.

O município possui como maior fonte de renda a extração mineral e a indústria metalúrgica com destaque para a mina de Casa de Pedra (Companhia Siderúrgica Nacional- CSN) e a Mina da Fábrica (antiga Ferteco Mineração S/A, hoje incorporada à CVRD).

HISTÓRIA
Teve origem em 1757 quando foi fundado o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, por Feliciano Mendes, de Guimarães, nascido em Portugal, de início modesta cruz e oratório; ele era tão pobre que até morrer, em 1765, pedia esmolas.

Contribuíram com grandes quantias Francisco de Lima; Manuel Rodrigues Coelho, Bernardo Pires da Silva, de modo que se começou a nave central da igreja; em 1787 foi colocada diante do altar-mor a imagem do Cristo morto; custódia e vasos sacros de prata foram encomendados ao ourives Felizardo Mendes. Em 1819 requisitaram-se os serviços do pintor Manuel da Costa Ataíde para restaurar pintura da capela-mor. De 1769a 1772 trabalhou ali o mestre João de Carvalhais, recebendo 32 oitavas «à conta da pintura do altar de Santo Antônio». Data de 1781 a última menção a Carvalhais: recebeu oito oitavas « de feitio de duas imagens de Cristo dos colaterais» para a igreja.

Em 1812 o barão Eschwege instalou no arraial, com a intenção pioneira no país de produzir ferro, sua Fábrica Patriotica, com Varnhagen e o intendente Câmara, sendo tal local situado às margens da rodovia BR 040, nas proximidades da Mina da Fábrica (nome dado em alusão a "Fábrica Patriótica"), hoje pertencente à VALE.

SANTUÁRIO DO BOM JESUS DE MATOSINHOS
Ver artigo principal: Santuário do Bom Jesus de Matosinhos
Célebre monumento histórico e artístico de Congonhas é o santuário barroco de Bom Jesus de Matosinhos, que é desde 1985 Patrimônio da Humanidade e um bem tombado pelo IPHAN. Construído em várias etapas, nos séculos XVIII e XIX, por vários mestres, artesãos e pintores, como o Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde, é uma das maiores realizações do barroco brasileiro.



Passeio curtinho, apenas 70 km de BH.


Linda, trem de Minas.


Bandido corazon....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Congonhas MG - 6 capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica representam a Via Sacra com belíssimas imagens esculpidas em cedro.


Congonhas MG - 6 capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica representam a Via Sacra com belíssimas imagens esculpidas em cedro.


Congonhas MG - 6 capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica de Bom Jesus de Matozinhos.

Congonhas MG - 6 capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica representam a Via Sacra com belíssimas imagens esculpidas em cedro. O cara que está em pé e de bigode, dá uma olhada na expressão do olhar dele.


Congonhas MG - 6 capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica representam a Via Sacra com belíssimas imagens esculpidas em cedro.


Congonhas MG


Congonhas MG - santuário barroco de Bom Jesus de Matosinhos


Congonhas MG - santuário barroco de Bom Jesus de Matosinhos


Congonhas MG - santuário barroco de Bom Jesus de Matosinhos


Congonhas MG - santuário barroco de Bom Jesus de Matosinhos


Congonhas MG, achei muito legal esta foto.


Congonhas MG - santuário barroco de Bom Jesus de Matosinhos


Congonhas MG, coisas de minhas - Minas Gerais, sinônimo de Liberdade. Por traz de nossas montanhas temos o mundo. Somos o mundo.


Congonhas MG - santuário barroco de Bom Jesus de Matosinhos


Congonhas MG, "Vou seguindo pela vida me esquecendo de você / Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver / Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer / Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver" (TRAVESSIA - MILTON NASCIMENTO )


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real. Foi ele quem me disse: a estrada é infinita e a aventura eterna...rsss


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real e as nossas montanhas.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real. É uma loucura a sensação que uma imagem dessas me dá, as vezes acho que vai sair andando alguém com os trajes típicos da época do Brasil colônia. Sinto a mesma coisa em Tiradentes na rua Direita e nos becos da cidade.

Congonhas MG - 6 capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica de Bom Jesus de Matozinhos.

Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, ficou louca demais esta foto da gatinha.


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG, os profetas, as montanhas de Minas e a gatinha... perfeito!


Congonhas MG, 12 profetas do mestre Alejadinho em tamanho real.


Congonhas MG.